Bom, antes de falarmos dele é preciso entender um pouco sobre como surgiu a internet.
Lançada em 1983, a internet seria apenas um experimento da época. Seus criadores criaram endereços de protocolos de internet, no qual cada dispositivo conectado à internet teria um endereço.
O modelo de endereço de protocolo lançado na década de 1980 foi o IPv4, que disponibilizou 4,3 bilhões de endereços de IP (Internet Protocol) no mundo. Uma quantidade que nos dava a impressão que não ia acabar nunca, não é mesmo?
Mas aquilo que seria apenas um experimento, como falamos lá no início, cresceu significativamente. Atualmente, além dos computadores, temos celulares, tablets, televisões, videogames, máquinas de lavar roupas, relógios, geladeiras e muito mais, todos conectados.
Estima-se que o número de dispositivos conectados à internet seja de 5,5 bilhões. Ou seja, aqueles 4,3 bilhões de endereços de protocolo IPv4 acabaram e agora como se conectar?!.
E então…surge o IPv6.
O IPv6 foi criado em 1996 e com isso foram criados 340 undecilhões de endereços ou
340,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000,000. Parece que nem existe isso, né?
Mas existe sim! Cada um desses endereços já está sendo usado para conectar dispositivos à internet. Serão esses endereços que possibilitarão o surgimento efetivo da Internet das Coisas.
As características do IPv6 podem ser resumidas em vantagens, como:
- roteamento mais eficiente;
- melhor processamento de pacotes;
- fluxo de dados diretos;
- configuração de rede simplificada;
- suporte para novos serviços;
- melhoria da segurança.
Mas e o CGNAT?
Vamos falar dele agora.
O Carrier Grade NAT (CGN) ou LargeScale NAT (LSN) é um tradutor de endereço de internet. Com o fim de endereços IPv4, as operadoras perderam a capacidade de fornecer um IP público e dinâmico exclusivo para cada dispositivo. Já que nem todos os dispositivos estão preparados para o IPv6, o que fazer? Compartilhar um IP público e dinâmico com mais de um usuário, para poder suprir a demanda.
Enfim, o CGNAT uma solução paliativa encontrada pelos principais provedores de internet para suprir a demanda por novos endereços IP diante do esgotamento do número de endereços IPv4 disponíveis e a falha na implementação ágil de endereços IPv6.
Mas estou seguro?
SIM. Apesar de vários usuários compartilharem o mesmo IP público, é possível manter a privacidade e, ainda, identificar possíveis crimes virtuais por meio do próprio IP, dos dias e horários em que o crime foi praticado e por meio das portas usadas pelo usuário.
Mais informações
Aos poucos, falaremos mais deste assunto por aqui, para explicar mais dúvidas comuns entre usuários de videogames que têm a VELLOZNET Fibra. Se você preferir, entre em contato com a gente pelo 0800 887 7787.